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... com sons e imagens... mas também silêncios, se fará esta conversa ... sempre ao sabor das palavras ...
Já tinha saudades de ter um bocadinho para voltar a escrever aqui.
É certo que é um bocadinho roubado a outras coisas...
Não, não estou a escrever no meu local de trabalho !
Hoje recordo Milão, a próspera cidade do norte de Itália.
Infelizmente, só tenho fotografias da minha primeira visita à cidade.
Todas as outras, perdi-as, quando perdi a pen onde estavam guardadas.
Aliás, muitas outras fotos de várias cidades italianas foram perdidas, porque estavam todas na mesma pen: Pavia, Ferrara, Modena, Piacenza, Rimini, Bolonha e Ravena.
Talvez um dia encontre a pen que julguei perdida, quem sabe...
Das várias imagens que perpassam na minha memória sobrepõem-se as do Verão e as do Inverno, mas todas começam no mesmo sítio: a Praça da Catedral.
Esta enorme praça é dominada pela belíssima catedral gótica, imponente edfício claro que parece todo feito de renda, com centenas de pináculos erguendo-se para o céu.
Catedral de Milão
Se deixarmos a catedral à nossa direita e olharmos em frente, do outro lado da praça, ergue-se o grande edifício das Galerias Vittorio Emanuel II...
... enorme e bonito espaço comercial todo coberto de vidro, com excelentes lojas.
Interior das Galerias
A música que escolhi para hoje não podia, por isso, deixar de ser uma ária de uma ópera de um grande compositor italiano, na voz de um grande cantor italiano, numa interpretação ao vivo no Scala de Milão:
Luciano Pavarotti - «Credeasi, misera» de I Puritani de Bellini La Scala de Milano (28 de Fevereiro de 1971) |
Florença é outra cidade pela qual me apaixonei à primeira vista.
Subi ao pequeno terraço do meu quarto de hotel e aquela luz de Agosto sobre os telhados ocres,
com a catedral ao fundo, prendeu-me, irremediavelmente, à cidade.
Depois, ao descobri-la, palmo a palmo, o encanto cresceu.
Não vou falar aqui dos seus monumentos. Isso é por demais sabido.
É aquela luz por sobre o Arno, ao percorrermos a Ponte Velha,
a sombra desenhando figuras geométricas nas fachadas dos palácios,
a descoberta de um pormenor de uma escultura quasi invisível a olho nu
(por vezes descubro-os por detrás da teleobjectiva...),
aquele jantar na esplanada da praça...
Sei lá o quê!
Mesmo de Inverno, quando a luz incide de outra maneira nos edifícios
e o frio matinal nos enregela a ponta do nariz,
Florença mantém sempre, para mim, o seu encanto.
Toscana Mia |
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