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... com sons e imagens... mas também silêncios, se fará esta conversa ... sempre ao sabor das palavras ...
Parti para Helsínquia com a ideia de que iria encontrar uma cidade monótona.
Contudo, isso não tinha muita importância porque iria servir apenas como etapa para uma nova viagem.
Criara essa ideia a partir da imagem que, normalmente, aparece nos roteiros turísticos: a imagem da sua catedral neoclássica.
Catedral de Helsínquia
Afinal, encontrei uma cidade muito interessante!
Moderna, viva, movimentada, clara e luminosa (...era Agosto), onde se mistura o clássico e o moderno, numa simbiose extremamente conseguida.
A cidade é, toda ela, urbanística e arquitectonicamente interessante, mas há lugares a não perder.
Um deles é o bairro de Katajanokka Skatudden, do início do século XX. As suas casas Arte Nova são lindíssimas!
Katajanokka Skatudden
Katajanokka Skatudden - pormenor
E, depois, a Finlândia é a pátria de um dos grandes arquitectos do funcionalismo organicista - Alvar Aalto -, que foi o autor da Finlandia-talo, terminada em 1975, que alberga o Congresso, salas de conferências e uma enorme sala de concertos. É também a "casa" da Orquestra Filarmónica de Helsínquia e da Radio Filarmónica Orquestra.
É um edifício de linhas direitas, e como não poderia deixar de ser, muito bem enquadrado na paisagem, quase inteiramente revestido de mármore de Carrara, branco, a que o jogo de luz e de sombras dá perspectivas interessantíssimas.
Alvar Aalto, Finlandia-talo
Outra construção também deveras interessante é a Temppeliaukion, que significa Igreja na rocha, cuja traça é dos irmãos Timo e Tuomo Suomalainen, e foi construída nos anos 1968-69.
Tem um belíssimo órgão e uma acústica notável. De fora quase nem se vê, e a entrada, tão discreta, não permite imaginar o que nos espera lá dentro.
Não disse ainda tudo sobre Helsínquia. Terminarei num outro dia.
Escolhi para hoje um famoso compositor finlandês, falecido em 1996 - Joonas Kokkonen.
Joonas Kokkonen - Lux aeterna (1974) (Eero Richmond, organ) |
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