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... com sons e imagens... mas também silêncios, se fará esta conversa ... sempre ao sabor das palavras ...
Ora bem, a Dinamarca…
Os jogos do Europeu têm-me dado oportunidade de recordar alguns dos lugares por onde tenho andado e hoje vem a propósito falar de Copenhaga (até porque me lembrei de que num dos dias em que estive em Copenhaga jogou lá uma equipa de futebol portuguesa…).
Copenhaga é uma cidade muito simpática (ou eu a recordo assim...)
Também é verdade que tinha lá amigos que reencontrei…
Ah, e até encontrei portugueses meus conhecidos ao virar de uma esquina! O mundo é, de facto, pequeno.
Mas, seja como for, a cidade resplandecia de Sol. Nalguns momentos até demais...
Naqueles países onde cada raio de Sol tem que ser aproveitado ao máximo porque os dias ensolarados são poucos e curtos, as janelas não têm persianas.
No hotel onde fiquei, construído num edifício setecentista, com frente quer para a rua quer para o cais, o quarto onde estava instalada tinha dois pisos e a cama estava situada na mezzanine, virada para uma janela.
Poderá perguntar-se que olhares poderiam vir de fora se o quarto não estava situado no rés-do-chão.
É que no cais fronteiro atracam os grandes paquetes que fazem as ligações para outras capitais nórdicas.
Mas, voltando à janela: o estore não vedava, por completo, a luz do dia quando começava a amanhecer. E pelo Norte amanhece cedo.
Por isso, eu despertava sempre com os primeiros raios de sol!
Por outro lado, no Norte da Europa, usa-se edredon na cama mesmo de Verão.
Naquele ano, o Verão nórdico foi um verão a sério, e tive que “esventrar” todos os edredons que encontrei nos hotéis por onde passei, para não morrer de calor, isto é, retirei o edredon propriamente dito e usei apenas a capa do mesmo.
Para o cais se virava também o restaurante e o bar do hotel, o que era, de facto, muito agradável!
Fachada do hotel virada para o mar
Pensando em Copenhaga (e contrariamente ao que afirmei ontem sobre Varsóvia), fecho os olhos e o “filme” flui na minha cabeça: sei que se sair do hotel pela porta que abre na Toldbodgade e, se virar à direita, irei em direcção ao Palácio Real e à Pequena Sereia; se virar, à esquerda, quase logo ao virar da esquina, estou no Nyhavn (Porto Novo), antigo porto da cidade, hoje uma zona extremamente animada com os seus restaurantes e bares instalados nas velhos edifícios seiscentistas e setecentistas, cuidadosamente restaurados, pintados de cores vivas.
Aqui viveu o célebre escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de belíssimos contos infantis que todos conhecemos como O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Princesa e a Ervilha, entre outros.
Se deixar para trás o Nyhavn e continuar o passeio na direcção que tomei ao sair do hotel, em breve chegarei ao Strøget, à Câmara, ao parque do Tivoli, aos museus…
Mas esse passeio fica para depois.
Para já, a música do compositor dinamarquês Carl Nielsen:
Carl Nielsen, Sinfonia nº 2, 1º movimento pela Orquestra Real Dinamarquesa |
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